Praça Engenheiro Walter Faulhaber
Publicado Jornal Folha das Máquinas: 05/02/2019.
PRAÇA ENGENHEIRO WALTER FAULHABER, DÉCADA DE 1950/60
Figura 1 - Foto 2.187 - Vista parcial de Panambi - década de 1950, Acervo do MAHP.
Figura 2- Foto 2.187 - Vista parcial de Panambi -década de 1950.Acervo do MAHP.
Figura 1 - Foto Nº 2.183 - Praça Maurício Cardoso 1950.Acervo do MAHP.
Figura 3 - Localização do Marco Zero na Praça Engenheiro Walter Faulhaber
PRAÇA ENGENHEIRO WALTER FAULHABER, DÉCADA DE 1950/60
A Praça Central foi delimitada no ano de 1901 e ao longo das décadas foram realizadas modificações. Guilherme Jacobs (Entrevista, 2014), relata que era empregado da Construtora Rehn e que ele, e outro pedreiro de sobrenome Rempel construíram o muro em pedras grês. Na Figura 1 pode-se verificar que não havia muros.
Já a Figura 2 mostra as obras sendo realizadas nos canteiros e parte do muro construído.Na década de 1950, ocorreu a construção do Palanque Oficial e da Pira. Em 1956 continuaram dentro das possibilidades orçamentárias, os trabalhos de remodelação, sempre de acordo com o plano elaborado no ano de 1955. A parte norte da praça recebeu, em toda periferia muros de aritmo, chapeadas com pedras grês e dotadas com plantas ornamentais, com borduras de buxus e flores. Algumas árvores de sombras foram substituídas. Através do Decreto Municipal Nº 01/1964, de 13 de novembro de 1964 alterou o nome da Praça, de Mauricio Cardoso para Praça Engenheiro Walter Faulhaber.
Publicado Jornal Folha das Máquinas: 08/02/2019.
PRAÇA ENGENHEIRO WALTER FAULHABER, DÉCADA DE 1950/60
O trânsito na Praça Engenheiro Walter Faulhaber até maio de 1965 não era regularizado. Os motoristas andavam de carro adentrando por qualquer uma das ruas, ou seja, em qualquer um dos quatro cantos. A Figura 1 observa-se os carros andando em sentidos diferentes. Em 1959 havia em Panambi 47 automóveis, 6 ônibus, 32 camionetes e 21 motociclos.
Figura 2 - D XXXVIII 006 -Praça Engenheiro Walter Faulhaber. Acervo do MAHP.
Praça Engenheiro Walter Faulhaber - Marco Zero.
Texto publicado no Jornal Folha das Máquinas 15/02/2019
PRAÇA ENGENHEIRO WALTER
FAULHABER – MARCO ZERO
Os professores lotados no Museu e Arquivo Histórico
Professor Hermann Wegermann - MAHP organizaram um Roteiro para visitação em
2018, para grupo de alunos e/ou grupo de pessoas da comunidade interessada em
conhecer internamente a Praça Central. Esta atividade fez parte da 16º Semana de Museus de 2018. Estaremos divulgando
o histórico e fotos de alguns pontos selecionados, com o objetivo de
contextualizar o histórico e a importância. O tema de hoje é sobre o “Marco Zero”.
O “Marco Zero” de uma cidade representa
o seu centro geográfico, a partir do qual todas as medições de distância
relativas a ela são estabelecidas. Essa referência marca o local onde a cidade
teve origem.
Entre 1957/1958 foi realizado pelo
Exército um levantamento geodésico na região do Planalto Rio-grandense. Ao
entrevistar Pio Neri Biavatti, em 2018, este informou que trabalhou na
Prefeitura Municipal na gestão de 1977 a 1983 e acompanhou os trabalhos de
demarcação de cotas, as quais foram ampliadas conforme documentos existentes no
Arquivo Histórico do MAHP.
O canteiro central da Praça Engenheiro Walter
Faulhaber recebeu por sua vez a identificação do Marco Zero, ou seja, foi
colocado um bloco de concreto em forma de pirâmide truncada, lugar que marca a
cota 407 metros acima do nível do mar. O
Marco Zero não estava no lugar correto, por muitos anos havia sido deslocado,
por motivo não identificado. Na gestão atual, pesquisou-se sobre a localização
e após foi recolocado no seu devido lugar, por funcionários da Secretaria de
Obras. O MAHP possui vasto material para aprofundar o presente tema. Observem as
figuras 1, 2, 3 e 4, estas trazem informações do Marco Zero.
Figura 1 - Marco Zero
Figura 2 - Localização do Marco Zero na Praça Engenheiro Walter Faulhaber
Figura 4 - Visita guiada na Praça Engenheiro Walter Faulhaber - Observação da Localização do Marco Zero.
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